Em 1997 foi realizada a primeira ocupação de edifício vazio na cidade de São Paulo. Organizadas pela Unificação das Lutas de Cortiços (ULC), 300 pessoas ocuparam um casarão da Rua do Carmo n. 88, pertencente à Secretaria de Estado da Fazenda.

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Desde então vários movimentos organizados de moradia foram estabelecidos na cidade de São Paulo, bem como articulações locais e nacionais desses movimentos, como a Frente de Luta por Moradia (FLM) e a União Nacional por Moradia Popular (UNMM).

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A ocupação de imóveis vazios e subutilizados é um importante instrumento dos movimentos de moradia organizados na discussão sobre política habitacional e na luta por moradia digna.
Ao ocupar edifícios vazios na área central da cidade, a luta das famílias se estende para além das questões habitacionais, passando a englobar também a luta pelo direito à cidade, a reforma urbana e pela moradia de qualidade.

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Morando no centro, as famílias tem acesso a emprego e renda, transporte, educação, saúde e demais serviços públicos de forma ágil e eficiente.